terça-feira, 1 de março de 2011

Ranking 2010: Melhores e Piores Empresas em Responsabilidade Social

A Petrobrás se mantém na liderança da lista top 10. Já entre as piores, se sobressai pelo segundo ano consecutivo uma empresa telefônica, a Oi.

O estudo Monitor de Responsabilidade Social Corporativa 2010, realizado anualmente pelo Market Analysis, instituto de pesquisa de mercado e opinião, aponta o ranking de empresas mais citadas pelo consumidor brasileiro entre as melhores e piores de responsabilidade socioambiental.

Mesmo com a queda gradativa no percentual de menções, a Petrobrás se mantém na liderança da lista top 10 de responsabilidade social empresarial. No entanto, o destaque fica por conta do Banco do Brasil, que passou da oitava posição em 2009 para a segunda em 2010. Nike Itaú e Ponto Frio apareceram pela primeira vez no ranking.

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Segundo Fábian Echegaray, diretor do Market Analysis, o ranking não reflete apenas o conhecimento de ações que fundamentem essa lembrança espontânea nos consumidores, mas sim acertos comunicativos (campanhas) que não são necessariamente seguidas por ações. “Como o ranking é um resumo misto de informações e percepções dos consumidores, ele indica mais a capacidade das empresas citadas para se distinguir da concorrência e atrelar sua marca a uma proposta de sustentabilidade do que especificamente o reconhecimento de programas concretos”.

Dentre as piores se sobressai pelo segundo ano consecutivo uma empresa telefônica, a Oi, que teve sua área de atuação ampliada devido a fusão com a Brasil Telecom e com a Telemar. “A Oi herdou o desprestígio da

Telemar e Brasil Telecom em matéria de conduta ética e relações com os consumidores. Essas são percebidas como responsabilidades operacionais (centrais à natureza do próprio negócio) que, se mal atendidas, nunca chegam a ser compensadas por ações de cidadania empresarial como filantropia, investimentos em educação, etc”, explica Echegaray.

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Como em anos anteriores, empresas que fazem parte do ranking das melhores também são percebidas de forma crítica por outra comunidade de consumidores, o que demonstra que ainda existem ruídos nas estratégias de comunicação.

De acordo com Echegaray, a grande maioria das empresas usa a sustentabilidade ainda de forma tática para melhorar a imagem. “Existe uma minoria de empresas que tem progredido muito e colocado a questão na estratégia de negócios, e não é por acaso que figuram ano após ano no ranking das melhores”, diz o executivo.

Mas esse quadro deve mudar. Isto porque “quando a questão é sustentabilidade o consumidor brasileiro mantém um elevado grau de interesse e espera das empresas muito mais que seus pares fora do Brasil”, explica Echegaray. Isso demora em se traduzir em compra responsável, uma vez que o consumo depende não apenas de preço, mas também de disponibilidade de produtos ambientalmente responsáveis nas prateleiras. De todas as formas, segundo o Market Analysis, o consumo efetivo de produtos sustentáveis tem crescido entre 17% a 22%.

Fonte: http://www.metaanalise.com.br/inteligenciademercado/index.php?option=com_content&view=article&id=3256&catid=9&Itemid=359

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